Educação ambiental
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Se somos jardineiros, feitos do mesmo material que o jardim. Se de fato somos a própria Terra que adquiriu consciência. Então, isso significa que se agredimos o planeta é sintoma de que temos graves tendências suicidas.
O admirável indigenista Ailton Krenak disse há poucos dias numa entrevista que a natureza está tentando se desvencilhar de nós, seres humanos, para poder seguir seu caminho.
E o educador Rubem escreveu Certa vez:
«Penso que a natureza sonha. Montanhas, florestas, mares, ares, rios, lagos, nuvens, cachoeiras, animais, flores – todos sonham um mesmo sonho. Sonham que chegará o dia em que os seres humanos desaparecerão da face da Terra. Pois os dinossauros não desapareceram? Quando isso acontecer será a felicidade! A natureza estará, finalmente, livre dos demônios que a destroem. A natureza, então, tranquilamente, sem pressa, se curará das feridas que lhe causamos.»
Diante dessa consciência, temos duas alternativas:
Ou seguimos como estamos, rumo ao extermínio da raça humana ou damos ouvidos aos clamores da natureza e nos reconciliamos com ela.
A natureza, diferente dos humanos, é generosa e amorosa. Não é à toda que costumamos nos referir a ela como “Mãe Natureza”.
Como todas as mães, a Terra também nos quer felizes e saudáveis. Cometer matricídio é considerado um dos crimes mais hediondos em todas as culturas do mundo.
Na língua dos povos originários dos Andes centrais, a palavra que usam para se referir à terra como entidade sagrada é Pachamama: Mãe Terra.
Representa o sentido da vida, o nascimento, a maternidade e a proteção da Terra e de seus filhos que nela habitam.
Diz uma lenda Inca que a Pachamama sorri enquanto dá a luz a um bebê também cercado pela felicidade. Mas que, conquanto generosa e protetora, essa mãe também pode se enfurecer ao ser ofendida.
As gerações que nos precederam nos ensinaram que a natureza é como uma gôndola do supermercado da qual podemos nos servir para nosso conforto pessoal. Podemos ferí-la à vontade, que ela não sente nada. Não tem sentimentos, nem consciência.
Chegou a hora de rompermos com essa falta de educação e abraçarmos a verdadeira educação ambiental. A mãe natureza, a pachamama, sente, sim, e se ressente.
Cuidar da Terra é cuidar da Vida. Cuidar do planeta é cuidar de nós mesmos: cuidar das plantas, cuidar da água, cuidar do ar, cuidar de tudo que vive.
Como canta o poeta:
«Tudo o que move é sagrado […] Sim, todo amor é sagrado.»
Amar é cuidar!
Bons estudos!
Luiz Carlos Ramos
Muito triste o que a ser humano, como coroa da criação, deveria zelar pelo planeta. Ao contrário, a despeito de um crescimento de indústria, destruição de áreas antes intocáveis, hj assistimos os zeladores de Deus or de encontro à missão de cuidar do meio ambiente e toda natureza disponibilizada para nosso domínio. Nossa esperança que, mesmo cuidássemos como deveríamos, ele terminará com a vinda de Jesus e toda descrição do derretimento do universo será irrevogável. Mesmo com essa sentença, deveríamos cuidar de toda obra do Senhor para nosso desfrute até aquele dia. O ser humano sempre querendo ser Deus e o substituir na plena consumação dos dias cujos dia e hora não sabemos.