Palavras fixadas com pregos
A memória de uma biblioteca barbarizada ou vandalizada ainda é mais nobre e digna que a infeliz lembrança dos nefastos vultos que a destruíram.
Ler mais“Deus cuida” ou “Deus comigo”
Ainda que eu ande por vales sombrios/tenebrosos,
não sinto medo: tu vais/estás comigo.
Teu bastão e teu cajado me apascentam.
Poemas sagrados de consolação e alento
(Para o Luciano, em nome da nossa amizade que é imortal, ofereço estes três poemas extraídos do Livro Sagrado. O primeiro é a prece angustiada do sofredor que enfrenta a dor com dignidade inabalável e celebra a vida com as forças que lhe restam. O segundo é uma canção peregrina que retrata a jornada daquele que atravessa áridos desertos e escala escarpados desfiladeiros, rumo às misericórdias de Javé. No terceiro, o Poeta de Nazaré traça, com linhas suaves, a doce fisionomia do bem-aventurado, cujo perfil coincide com o seu rosto sereno, querido Luciano. A trilha musical é, em si, fervorosa oração.)
Ler mais“Ernesto”
Poema de Jonas Rezende, em “Colarinho de padre”, p. 121
Alocução: Luiz Carlos Ramos (0:56)
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Tempo de morrer
Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. (João 12.24)
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu: há tempo de nascer e tempo de morrer. (Eclesiastes 3.1-2)
Ler maisOração com as mulheres
Deus, que deste à luz o Universo,
geraste em tuas entranhas, apaixonadamente,
tudo o que é, que era, e o que há de vir…
“Quando o Silêncio cobre o Nome”
Ruem Alves (15/9/1933 – 19/7/2014): Rubem era um contador de Estórias. Esta aqui é uma das que mais gosto, porque acabou por tornar-se a sua própria História. A você, querido amigo, ofereço o meu silêncio reverente, sabendo que, como nas Estórias e na História, as palavras são desnecessárias para o entendimento daquilo que verdadeiramente importa. A-Deus.
Ler maisSacudindo o pó
Uma palavra de despedida
[…] ao sair, bato o pó que se me apegou aos pés, como recomendou Jesus, mas, como sugere certo p(r)o(f)eta do nosso tempo, só não lavo as mãos “e é por isso que eu me sinto cada vez mais limpo!”.
Ler maisSchweitzer & Bach to Africa
É um homem grande, 1.90 de altura; obviamente, um homem forte. Seus cabelos castanhos já estão grisalhos. E tem um grande bigode. Seus olhos profundos são azuis e bondosos. E o seu piscar revela humor.
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