Jerusalém! Jerusalém!
Jerusalém! Jerusalém!
Que matas os profetas e apedrejas os que vêm em paz!
Quantas vezes desejei aconchegar tuas crianças
como ave que abriga toda a ninhada sob a proteção das asas…
… e não quiseste! (Lc 13.34)
Jerusalém é aqui, Jerusalém é lá,
Jerusalém é toda cidade com vocação para a paz.
Jerusalém é aqui, Jerusalém é lá,
Jerusalém é toda cidade que se esquece da paz.
Jerusalém é aqui, Jerusalém é lá,
Jerusalém é toda cidade que mata profetas e apedreja quem vem em paz.
Jerusalém é aqui, Jerusalém é lá,
Jerusalém é toda cidade cujas crianças padecem desconsoladas, sem aconchego, sem paz.
Jerusalém é aqui, Jerusalém é lá,
Jerusalém é todo coração sem asas, sem paixão, sem compaixão.
Jerusalém! Jerusalém!
Que matas os profetas e apedrejas os que vêm em paz!
Quantas vezes desejei aconchegar tuas crianças,
como ave que abriga toda a ninhada sob a proteção das asas…
… e não quiseste!
Reverendo Luiz Carlos Ramos†
(Para o Segundo Domingo na Quaresma, Ano C, 2016)
Texto e vídeo inspiram a pensarmos nos pequeninos abandonados. As vezes estão tão próximos de nós e não os enxergamos.
Impossível ler sua reflexão e assistir o vídeo sem chorar a nossa humanidade desumana!
Que comentário atual, meu irmão Luiz.
Lá e aqui, qual a diferença? Qual a semelhança?
Fraternalmente, solidariamente,
Mára