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T e x t o s & T e x t u r a s

Bênção do Deus dos seios maternos

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Gênesis 49. 25: “[…] pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará, e pelo Todo-Poderoso*, o qual te abençoará com bênçãos dos altos céus, com bênçãos das profundezas, com bênçãos dos seios e da madre.”

[* No original, em hebraico, Shad = peito, seio; El Shaddai = Deus dos seios maternos]

Jacó (Israel) invoca sobre seu filho José os favores de um Deus materno, que o haveria de cumular com bênçãos espirituais desde os altos céus; com as bênçãos da natureza, desde as profundezas; e com as mais ternas bênçãos humanas, representadas pelos seios e o útero maternos.

O amor materno é nossa primeira experiência com o Sagrado. O choro do bebê, no berço, é o mesmo clamor do salmista que diz: “SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor. Não escondas de mim o teu rosto no dia da minha angústia, inclina para mim os teus ouvidos; no dia em que eu clamar, ouve-me depressa.” (Sl 102.1-2)

Por isso, toda vez que oramos, é como se estivéssemos no nosso berço, esperando que aquele ser angelical apareça, vindo não se sabe bem de onde, e nos tome nos braços, nos aconchegue em seu colo e nos sacie dizendo maternalmente: “Isto é o meu corpo, tomai e comei.”

Oremos:

Materno Deus,
buscamos abrigo em tua casa,
buscamos sustento em tua mesa,
buscamos refúgio em teus braços.

Materno Deus,
nós amamos porque nos deste teu amor primeiro:
amor eterno, amor materno, amor inteiro.

Rev. Luiz Carlos Ramos
Dia das Mães, 2015

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