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T e x t o s & T e x t u r a s

Dos montes não vem socorro…

Desfiladeiro-Jerusalem

Texto e alocução by Luiz Carlos Ramos
Música –composição e piano– by Liséte Espíndola

Olá, nós não nos conhecemos, mas temos um amigo em comum. E foi ele que me pediu para fazer este contato. Ele é mesmo um amigo de verdade, pois está muito consternado e triste com você e por você, por todas as perdas irreparáveis que você  e seus queridos familiares experimentaram nos últimos dias.

É claro que palavras não resolvem muita coisa, mas seu amigo tem tanta consideração por você que não podia simplesmente não fazer nada. E eu, de certa forma, também não poderia deixar de atender ao pedido desse nosso amigo em comum.

Por essa razão, compartilho com você algumas palavras de um antiquíssimo salmo, que tem servido de consolação e alento para aqueles que como você também buscam forças para enfrentar situações dramáticas e trágicas como a que você está atravessando.

São estas as palavras do poeta sagrado:

Elevo os olhos para os montes:
de onde me virá o socorro?

O meu socorro vem do SENHOR,
que fez o céu e a terra. […]

O SENHOR é quem te guarda;
o SENHOR é a tua sombra à tua direita.

O SENHOR te guardará de todo mal;
guardará a tua alma.

O SENHOR guardará a tua saída e a tua entrada,
desde agora e para sempre.

Esse salmo era recitado pelos peregrinos que subiam para Jerusalém. O caminho era íngreme, repleto de precipícios e desfiladeiros… muito favorável para ladrões e salteadores, que ficavam nas encostas a espera das possíveis vítimas.

Imaginamos então o peregrino caminhando apreensivo, olhando para as encostas amedrontado, esperando a cada momento ser tomado de assalto. Daí as palavras: “Elevo os olhos para os montes, de onde me virá o socorro?” Mas dos montes não vem socorro… é preciso olhar mais para cima, para saber de onde vem a ajuda.

É nessa hora o peregrino ergue ainda mais os olhos, e contempla o azul do céu. Sabe que lá em cima, mesmo que encoberto atrás das nuvens, brilha intenso o sol. Então se dá conta:

O meu socorro vem do SENHOR,
que fez o céu e a terra. […]
O SENHOR é quem me guarda;
o SENHOR é a minha sombra,
a sombra que me protege no caminho.

Meu querido amigo, permita-me tratá-lo assim, afinal se você é amigo do meu amigo então você também é meu amigo, hoje as nuvens cobrem o céu, e não dá pra ver o sol, mas creia, ele está lá em cima, em algum lugar… e em algum momento, os ventos haverão de mudar e empurrão as nuvens carregadas pra longe, e a radiante luz do sol voltará a aquecer o seu coração.

Há uma  antiga prece judaica que diz:

Creio no Sol, mesmo quando não brilha.
Creio no Amor, mesmo quando não sinto.
Creio em Deus, mesmo quando se cala.

Fique com Deus e, precisando de um amigo, aqui estaremos, sempre, como o sol.

Arquivo 29-06-16 17 35 13

Conversa entre amigos
é uma iniciativa da Igreja Metodista de Pirassununga.
Corações abertos. Mentes abertas. Braços abertos.

Visite-nos em
www.metodistapirassununga.org

 

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3 Comentários

  1. Luiz Carlos, sua mensagem é um sopro de esperança. Tenho procurado mensagens em áudio pra uma amiga q vem perdendo aos poucos a sua visão. Então, a sua mensagem vem ao nosso encontro como o socorro necessário. É Deus presente! Obrigada, amigo. Abraços.

  2. Linda msg, Mestre! Grande abraço!

  3. Muito inspirador, Luiz Carlos! Muito mesmo!

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